Enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) discursava na tribuna da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU)
, na manhã desta terça-feira (21), - e dava início a sessão, como tradição dos representantes brasileiros - as primeiras repercussões sobre o posicionamento do mandatário já surgiram nas redes sociais. Durante sua participação entre os líderes mundiais, o capitão do Exército voltou a defender o uso de 'tratamento precoce' contra a Covid-19.
O ex-ministro da Saúde de Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta, expressou sua insatisfação com o discurso de seu ex-chefe e declarou que a fala de Jari foi "cínica".
O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) rebateu a fala de Bolsonaro e apontou supostos escândalos de corrupção do mandato do presidente da República.
O Greenpeace Brasil, uma organização não governamental que visa promover o debate de pautas ambientais, acusou o mandatário brasileiro de "distorcer" as informações referentes ao meio ambiente no país.
O ex-presidenciável e pré-candidato ao governo de São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL), declarou que a fala de Bolsonaro é a "maior sequência de mentiras em um discurso presidencial na ONU".
O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) destacou uma fala de Bolsonaro, que afirmou que o Brasil mudou em seu governo, para pontuar os retrocessos do país desde a posse do atual presidente - na visão do parlamentar.
João Amoêdo (NOVO), seu adversário nas eleições presidenciais de 2018, reprovou as falas de Bolsonaro na tribuna da ONU e afirmou que o presidente "trabalhou pela disseminação do vírus [Covid-19] e agravamento da pandemia".