O ataque a agências bancárias de Araçatuba, no interior de São Paulo, no último dia 30 de agosto , tinha como alvo principal uma central dentro de uma unidade do Banco do Brasil com ao menos R$ 90 milhões em cédulas bancárias.
De acordo com fontes ouvidas pelo UOL , no entanto, a ação foi apontada como um fracasso, já que os criminosos não conseguiram arrecadar a quantia desejada dessa espécie de "reserva" para agências bancárias.
Quando os responsáveis pelo ataque, que deixou três mortos e quatro feridos , explodiram uma sala-cofre com cerca de 15m², um mecanismo de destruição de cédulas com lâminas e tinta foi acionado, impedindo a arrecadação total do dinheiro. Com esse procedimento, novas cédulas são emitidas pelo Banco Central, não causando prejuízo financeiro. De acordo com o UOL , esta foi a primeira vez que esse sistema – instalado este ano — foi acionado após um atentado.
Além dessa reserva, outras duas agências bancárias foram invadidas pelo grupo. A estimativa é que os criminosos tenham arrecadado R$ 2 milhões em dinheiro vivo e aproximadamente R$ 5 milhões em joias, de acordo com fontes ouvidas pelo jornal.
O valor, porém, é bem inferior ao esperado pela quadrilha, já que o investimento com armas de grosso calibre, explosivos e carros foi elevado.
O caso está sendo investigado pela Polícia Federal. Até o momento, 20 mandados de busca e apreensão e um mandado de prisão temporária foram cumpridos nessa terça-feira (14). De acordo com a PF, oito pessoas já foram presas suspeitas de envolvimento no ataque .