O presidente Jair Bolsonaro conversa com Paulo Nogueira de Oliveira, comandante do Exército
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O presidente Jair Bolsonaro conversa com Paulo Nogueira de Oliveira, comandante do Exército

Os protestos com  apoio do presidente Jair Bolsonaro previstos para o feriado de 7 de setembro não são de conhecimento da maioria da população brasileira. É o que indica um levantamento feito pela Quaest Consultoria e Pesquisa com o banco Genial Investimentos . Segundo a pesquisa, 51% dos entrevistados não sabem que há uma manifestação marcada para o feriado, contra 41% que sabem.

De acordo com o levantamento, apenas 11% dos entrevistados afirmaram que pretendem comparecer aos atos de rua, enquanto 87% sinalizaram que não irão participar das manifestações. Outros 2% disseram não saber.

A pesquisa ouviu 2 mil entrevistados com idade acima de 16 anos nos 26 estados do país e no Distrito Federal, entre 26 e 29 de agosto, e tem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. As entrevistas foram feitas presencialmente e o nível de confiança do levantamento é de 95%.

Ainda segundo a pesquisa Genial/Quaest, 61% dos que declararam que pretendem participar dos atos aprovam o governo de Bolsonaro , e 39% desaprovam. Já aqueles que afirmaram que não irão aos protestos majoritariamente avaliam negativamente o governo (59% do total). Ainda assim, entre os que dizem que não vão aos atos, 38% aprovam a gestão do presidente.

Maioria confia nas urnas
A pesquisa também mediu a confiança nas urnas eletrônicas. Entre os entrevistados pela Genial/Quaest, 41% afirmaram confiar muito nas urnas eletrônicas e outros 29% disseram confiar um pouco (ou mais ou menos) no processo de votação eletrônico. Os que não confiam nos equipamentos somaram 27% e outros 4% não souberam responder.

A desconfiança em relação às urnas é maior entre os entrevistados que aprovam o governo Bolsonaro. Os equipamentos entraram na mira do presidente, que fez nas últimas semanas acusações falsas sobre fraudes e ataques a ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). No mês passado, a Corte abriu um inquérito administrativo para apurar os ataques sem provas do presidente ao sistema eletrônico de votação .

Entre os que aprovam o governo, 36% não confiam nos equipamentos, enquanto 59% confiam muito ou um pouco no sistema de votação. Entre os que desaprovam o governo, por outro lado, 21% dos ouvidos não confiam nas urnas, enquanto 77% confiam muito ou um pouco nelas. Sobre o sistema de contagem de votos na eleição, 43% avaliaram que é seguro. Outros 49% disseram achar que ele pode ser violado. Já 8% não souberam responder.

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