Léo Índio ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
Reprodução/redes sociais
Léo Índio ao lado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)

Léo Índio, sobrinho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), tem divulgado em suas redes sociais uma campanha que visa arrecadar dinheiro e bitcoin para financiar os  atos de apoio ao chefe do Executivo que ocorrerão no feriado de 7 de setembro.

A opção pela criptomoeda, segundo Léo Índio, é para driblar a decisão tomada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes que bloqueou uma conta bancária usada pelos apoiadores para angariar fundos para os atos.

"O Supremo togado, cabeça de ovo, está mandando bloquear os Pixs que arrecadam para o dia 7 de setembro", disse nas redes sociais.

Ao UOL , porém, Índio afirmou que não defende ataques aos ministros do Supremo. "Eu apoio a harmonia entre os Poderes", afirmou.

Um dos organizadores dos protestos é o caminhoneiro Marcos Gomes, o Zé Trovão.  Alvo de investigação da Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeita de organizar atos antidemocráticos para o dia 7 de setembro, ele participou na noite do último domingo de uma transmissão ao vivo no YouTube realizada pelo blogueiro Oswaldo Eustáquio, que também foi alvo de outra investigação da PGR sobre atos antidemocráticos.

Na transmissão, Zé Trovão afirma que irá participar das manifestações no 7 de setembro, embora não cite o lugar aonde irá, e confirma sua atuação para organizar os atos. O plano que ele descreve é que os caminhoneiros irão paralisar as atividades e bloquear estradas a partir das 6h da manhã do dia 7 de setembro.

"Em algum canto do Brasil eu vou aparecer. Talvez seja na (Avenida) Paulista, talvez seja em Brasília, talvez seja em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, Rio Grande do Norte, não sei", firmou.

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