O delegado Vilson de Almeida Silva, da 166ª DP (Angra dos Reis), disse que o médico-legista do Instituto Médico Legal não encontrou qualquer sinal de violência no corpo de Cristiane Nogueira da Silva, de 48 anos . Ela e o ex-marido, Leonardo Machado de Andrade, de 50, estavam desaparecidos desde 22 de agosto após passeio de barco em Angra dos Reis . O corpo da mulher foi localizado em Marambaia e reconhecido pela família .
"O médico legista não encontrou nenhum sinal de violência. As investigações continuam e os bombeiros estão a procura do Leonardo ou da embarcação", disse o delegado
Ainda segundo o delegado, os bombeiros encontraram também uma janela compatível com a da embarcação onde estava o casal e vai dar prosseguimento à investigação para entender o que aconteceu com os dois.
"Descartamos a violência empregada a ela já que o médico legista não encontrou nenhum vestígio. Provavelmente houve um naufrágio e ela ficou muito tempo submersa", destacou o delegado.
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As tatuagens ajudaram familiares a reconhecer por fotos o corpo de Cristiane. O cadáver está no Instituto Médico-Legal no Centro do Rio. Leonardo segue desaparecido.
Pela manhã a família havia confirmado que o corpo achado na Marambaia, no domingo, era o de Cristiane. As tatuagens ajudaram familiares a reconhecer por fotos o corpo de Cristiane. O cadáver está no Instituto Médico-Legal no Centro do Rio. Leonardo segue desaparecido.
No início da tarde, a família de Cristiane chegou ao IML e não quis ainda falar com a imprensa. O filho da corretora de imóveis, acompanhado de outros cinco parentes, entrou no instituto para fazer o reconhecimento do corpo.
Embarcação não foi encontrada
A Polícia Civil suspeita que o barco onde estava o casal desaparecido em Angra dos Reis tenha afundado . A embarcação não foi encontrada nas buscas feitas ao longo da semana. Agentes chegaram a fazer um levantamento da vida dos dois ocupantes do barco para tentar esclarecer o desaparecimento.
Nesta segunda-feira, o Corpo de Bombeiros confirmou que um corpo do sexo feminino foi encontrado numa área pertencente ao Exército e levado para o quartel de Sepetiba, onde a família fez o reconhecimento pelas tatuagens de Cristiane. No domingo, o mar revolto e a intensa chuva que se estenderam ao longo da manhã e da tarde na região impediram que os agentes chegassem até o local, acessível apenas por barco ou helicóptero.