A Polícia Militar do Estado de São Paulo optou por instaurar um procedimeno disciplinar que irá apurar a conduta de Aleksander Toaldo Lacerda, comandante da PM à frente do Comando do Interior em Sorocaba
. O agente de segurança foi afastado do cargo pelo governador João Doria (PSDB) após realizar uma série de publicações em suas redes sociais convocando policiais para o ato de apoio ao presidente Jair Bolsonaro, que ocorrerá em 7 de setembro, na Avenida Paulista.
Em seu efetivo, Aleksander comandava uma tropa de 5.000 pessoas em sete batalhões dividos pela região de Sorocaba. Ao todo, o efetivo patrulhava uma área que compreendia 78 municípios.
A ação instaurada será investigada pela corregedoria da Polícia Militar, que fará uma análise prévia da investigação. Após esta etapa, o grupo irá definir a possível punição ao coronel.
Ao ser afastado, o governador João Doria ressaltou que "no estado de São Paulo nos não teremos manifestações de policiais militares na ativa de ordem política. Não admitiremos nenhuma postura de indisciplina, como foi feita pelo coronel Aleksander".
Em sua conta no Facebook, Lacerda publicou montagens depreciativas de João Doria; chamou o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), de "covarde"; e disse que Rodrigo Maia (sem partido), recém contratado pelo governo de São Paulo para ser o secretário de Projetos e Ações Estratégicas, seria um "mafioso".