A CPI da Covid-19 remarcou pela quarta vez o depoimento do empresário Francisco Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, para o dia 11 de agosto. A comissão considera o depoimento essencial para as investigações sobre supostas irregularidades nas negociações para a compra da vacina indiana Covaxin.
Francisco Maximiano viajou para a Índia antes da CPI marcar o depoimento para o dia quatro de agosto. A oitiva só foi remarcada após o empresário provar a data da viagem.
O comunicado sobre o depoimento do dia quatro de agosto chegou ao empresário na última segunda-feira, 26, quando ele já estaria em Hyderabad, sede da Bharat Biotech, laboratório indiano que produz a vacina Covaxin.
O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou na última quinta-feira, 29, que a comissão poderia pedir a prisão preventiva de Francisco Maximiano caso ele não comparecesse para depor sem provar ter viajado antes do agendamento da sessão.
A comprovação da data da viagem foi provada à CPI por meio de cópia das passagens e do passaporte. Ele embarcou para a Índia no dia 24 de julho, um dia depois da Bharat rescindir o contrato com a Precisa.