Após live realizada na noite da última quinta-feira (29) pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em que o mandatário atacou o atual sistema eleitoral brasileiro , o Supremo Tribunal Federal reagiu às declarações dadas pelo capitão do Exército. Segundo a jornalista Mônica Bergamo, um dos magistrados chamou Bolsonaro de "moleque" e a declaração contou com o apoio dos outros ministros.
No Tribunal Superior Eleitoral, o clima segue exatamente o mesmo. O órgão conta três ministros: o presidente Luis Roberto Barroso - que foi duramente atacado por Bolsonaro em sua transmissão ao vivo -, Edson Fachin e Alexandre de Moraes.
Na corte eleitoral, há quem afirme que as respostas institucionais não têm sido o suciciente para barrar os ataques de Bolsonaro contra a democracia e a realização das eleições.
O TSE passou a divulgar, em tempo real e durante a live do presidente, informações para exclarecer as mentiras que foram contadas por Bolsonaro. Inclusive, é possível que o capitão do Exército seja invetigado no inquérito das 'fake news', aberto pelo STF.
Os ministros entendem que o diálogo com Bolsonaro - prática defendida pelo presidente da Suprema Corte, Luiz Fux - são inúteis e que a tentativa é de tumultuar a eleição caso o presidente chegue em desvantagem e possa não conseguir a sua reeleição.