Principal alvo do 'bolsonarismo', as urnas eletrônicas de votação utilizadas pelo sistema eleitoral brasileiro foram desenvolvidas por militares na década de 1990. Carlos Velloso, ex-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), narrou a história que está registrada nos arquivos do órgão federal. As informações são da jornalista Mônica Bergamo.
Segundo Velloso, um grupo técnico formado anos após a redemocratização se uniu para desenvolver um sistema eletrônico de votação. Entre os participantes, destacam-se um engenheiro da Aeronáutica, um do Exército , um da Marinha, um do Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD) e três do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Carlos relembra que "a comissão técnica começou do zero, foi trabalhando e construindo e fez o protótipo da urna . Quando a comissão trabalhava, fui visitado por representantes de empresas estrangeiras oferecendo urnas para nós. Eu dizia: não, vamos fazer uma urna tupiniquim, simples e barata. E assim conseguimos".
Jair Bolsonaro
(sem partido) promete que irá provar que há fraude no sistema eleitoral. Porém, desde a sua criação e implementação, nos últimos 25 anos, jamais houve qualquer comprovação de fraude no sistema eletrônico de votação.