A Polícia Federal tirou Franco Perazzoni da chefia da Delegacia de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros do Distrito Federal. Foi ele quem chefiou a Operação Akuanduba, que realizou buscas e apreensões na cada do ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles , além de outros 21 investigados — que incluem outros servidores do ministério, dirigentes do Ibama e empresários do ramo madeireiro.
A mudança foi uma decisão da Superintendência do DF e foi publicada no Diário Oficial da União com data retroativa ao dia 17 deste mês. Apesar da troca, Perazzoni seguirá à frente das investigações contra o ministro do Meio Ambiente, apontado acusado de facilitar esquema de venda ilegal de madeira.
Perazzoni já havia sido tirado de cargo em outra oportunidade após apertar o cerco contra Salles. No dia seguinte à apresentação de uma notícia-crime contra o ministro, o delegado foi tirado do cargo de superintendente da PF no Amazonas.