Os investigadores que estão reunindo provas contra a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) na acusação de crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e associação criminosa em Angola alegaram que há provas "fartas e contundentes" da realização dos crimes no país. As informações são do jornal BBC.
Honorilton Gonçalves da Costa, ex-membro da Igreja Universal do Reino de Deus em Angola; Fernando Henriques Teixeira, ex-diretor da rede de televisão Record na África; António Pedro Correia da Silva, bispo e então representante legal da Record na Angola; e Valdir de Sousa dos Santos, pastor da igreja; são os quatro investigados envolvidos no caso.
O porta voz da Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola, Álvaro João, afirmou que "quando você retira dinheiro de um Estado de forma não lícita, você já está a branquear e a violar a lei."
João também alega que, em meio às investigações, já existem provas "que nos levam a chegar à conclusão de que de fato há branqueamento de capitais ou crimes conexos."
Ao ser procurada, a Igreja Universal do Reino de Deus no Brasil negou todas as acusações e as classificou como "fake news". "A Universal de Angola é vítima de uma trama elaborada por um grupo de ex-oficiais que foram expulsos da Igreja em decorrência de graves desvios de conduta. Além de promover ataques, invasões e saques, eles espalharam notícias falsas em parceria espúria com alguns veículos de comunicação e a conivência de autoridades locais, para tentar expulsar a Igreja do país."