Pai e criança estão desaparecidos desde 20 de fevereiro
Reprodução/SteetView
Pai e criança estão desaparecidos desde 20 de fevereiro

Em Belo Horizonte , o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) solicitou ajuda da Organização Internacional de Polícia Criminal, a Interpol, para localizar o paradeiro de uma criança de dois anos e de seu pai. Os dois estão desaparecidos desde 20 de fevereiro deste ano, quando a menina deveria ter sido entregue para a mãe. As informações foram apuradas pelo BHAZ.

De acordo com as informações da organização internacional, sua ajuda foi solicitada no momento em que a Comarca de Lagoa Santa, região onde reside a mãe da criança, que através de um áudio, o pai da menina planejava fugir para os Estados Unidos , país onde a criança nasceu. Passaporte, carteira de habilitação, cartões de crédito e contas bancárias no nome do homem foram bloqueados.

Homem havia entrado com um pedido para ter a guarda unilateral e exclusiva da filha. Ele alegava sofrer alienação parental e declarou que a mãe não teria as condições psicológicas necessárias para cuidar da criança. Seu pedido foi negado pela Justiça e o juiz solicitou um estudo social do caso. Com isso, a mãe negou todas as acusações do homem e também enviou um pedido pedindo a guarda unilateral da filha.

A mulher então, se manifestou perante uma assistente social e uma psicologa do juízo. As profissionais avistaram o interesse dela em reverter a situação e ouviram acontecimentos em que o pai estaria impondo dificuldades para ela visitasse a filha, que estava morando com ele tinha alguns meses. As profissionais recomendaram que os familiares do homem, que moravam em São Joaquim de Bicas, Grande BH, também fossem ouvidos.

Com isso, as especialistas avaliaram que a filha deveria ter retornado para a mãe e recomendaram que a guarda também deveria ser retornada a ela. O Ministério Público acompanhou o trabalho das profissionais e opinou que o pai não deveria ter guarda da criança. Dessa maneira, a decisão judicial foi expedida e determinou que a criança fosse entregue a sua responsável em até 24 horas, com o direito de mandado de busca e apreensão.

Após decisão, pai tentou entrar com recurso, porém a decisão foi mantida e mãe continuava com a guarda. E em seguida, a menina desapareceu . Com os áudios em que mostravam uma possível fuga, foi determinado que seu passaporte fosse apreendido e um alerta foi enviado a Polícia Federal, com o intuito de impedir sua saída do Brasil.

A juíza responsável pelo caso fez um alerta de fuga com a Interpol, um mandado de busca e apreensão, e um comunicado sobre a possível fuga com a ajuda da Polícia militar, Polícia Civil, às Polícias Rodoviárias Estadual e Federal e também o Consulado nos Estados Unidos.


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