O Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) determinou, nesta quarta-feira (3), o fim do Grupo de Atuação Especializada e Combate à Corrupção (Gaecc). O núcleo era responsável por investigar, entre outros casos, a suspeita de 'rachadinhas' de Flávio Bolsonaro na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).
A decisão, publicada no Diário Oficial desta quinta-feira (4), também determina que os trabalhos do Gaecc vão para um departamento que vai ser criado dentro do Grupo de Atuação Especializada e Combate ao Crime Organizado (Gaeco).
Na prática, as atuações do Gaecc precisarão de aprovação do Gaeco. A resolução especifica que o novo núcleo no Gaeco "atuará no combate às milícias, ao tráfico de drogas e à lavagem ou ocultação de bens". Também ficará responsável por investigar crimes contra a administração pública, como os relacionados a licitações.
O Gaecc investigou a suspeita de rachadinha no gabinete de Flávio Bolsonaro no período em que ele foi deputado estadual no Rio. A estimativa é que R$ 6 milhões tenham sido desviados no esquema em que funcionários devolviam parte dos salários ao parlamentar.