Horas depois de dizer que a vacinação contraria começaria, "em princípio", às 17h desta segunda-feira em todo o país, o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, creditou o atraso na chegada de doses da CoronaVac aos Estados à "mudança da logística" necessária para atender ao pedidos de governadores.
— Nós tínhamos uma previsão de fazer toda a logística hoje [segunda], e os Estados fazerem a logística amanhã [terça] para os municípios e, a partir daí iniciar a campanha na quarta-feira. Os governadores, em comum acordo, me solicitaram que acelerasse ao máximo a distribuição para que eles começar ainda hoje. Então aquilo que era planejado até hoje às 8h da manhã para acontecer durante o dia está sendo encurtado para poder atender o pedido dos governadores — explicou Pazuello, em entrevista coletiva no Palácio do Planalto, no fim da tarde.
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O ministro continuou destacando que o Brasil é um país continental e que foi necessário contratar novas aeronaves e traças novos planos de voo durante o dia.
— Isso você imagina a mudança da logística para 26 estados em um país continental como o Brasil. Então aeronaves, planos de voo, novas aeronaves contratadas. E, em alguns casos, uma aeronave pequena não pode levar numa perna só, tem que que fazer dois voos. A aeronave grande, que faria um voo só, ia chegar de noite. Então, você fraciona. Entrega a primeira parte para iniciar e na sequência chega a segunda parte — declarou.
As declarações foram feitas ao lado do governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), em entrevista coletiva convocada às pressas após reunião com o presidente Jair Bolsonaro, da qual também participaram os ministros Fábio Faria (Comunicações), Paulo Guedes (Economia), Braga Netto (Casa Civil) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo).