Mesmo com todo estado na fase vermelha do Plano SP, mais restritiva do plano de contenção à Covid-19, festas clandestinas foram registradas durante a madrugada deste sábado (26) na capital paulista. Em algumas delas, foi possível verificar mais de 1500 pessoas aglomeradas e sem máscara.
Um desses locais super lotados foi a casa de festas Tropical Butantan, na zona oeste. O evento foi encerrado à meia-noite por guardas metropolitanos, policiais militares e agentes de saúde, que foram ao local depois de perceber a grande quantidade de veículos na frente do local.
Para disfarçar, o local usou lonas na frente do prédio. Além disso, fecharam todas as portas para que o som alto não saísse para a rua e chamasse a atenção.
"Fecharam, inclusive, as portas de emergência, justamente para tentar evitar o ruído, para evitar que fossem vistos ali e que as luzes e sons se propagassem para fora e que fosse notada a presença deles no evento. O que, diga-se de passagem, potencializa o risco de contaminação pelo coronavírus", disse o policial militar, Eduardo Barbosa do Nascimento, em entrevista ao G1.
O proprietário da casa noturna não foi localizado. A informação era de que a casa tinha sido alugada para uma outra pessoa. O promotor do evento se apresentou como responsável e foi levado para a delegacia.
Na mesma noite, a força tarefa encerrou outra festa que reunia cerca de 500 pessoas na Vila Villagio, na Zona Sul de São Paulo. Os responsáveis pelo espaço fugiram com a chegada da polícia.
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Na praça Charles Miller, no Pacaembu, também foi registrado aglomeração por conta de uma festa. Várias pessoas se reuniram em volta de carros com música alta e desrespeitaram o distanciamento e uso obrigatório de máscaras.