Acusado de matar a própria companheira foi preso durante o velório da jovem, em Jundiaí, no interior de São Paulo, no último domingo (6). Rogério Botelho foi detido quando assinava a certidão de óbito de Juliana Ferraz quando a polícia o prendeu.
Aos investigadores, o rapaz de 23 anos disse que teria encontrado a namorada morta no banheiro de casa na madrugada de domingo. Mas, exames apontam sinais de estrangulamento e agressão.
Rodrigo disse que acordou às 4h30 e viu que Juliana estava trancada no banheiro. Ele tentou abrir a porta e, sem sucesso, chamou o cunhado para quebrá-la.
Juliana, que também tinha 23 anos, foi atendida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, que constatou que ela já estava morta quando o socorro chegou.
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O corpo da jovem foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, onde foram identificados sinais de estrangulamento e outras lesões.
Rogério disse que, no domingo, o casal foi a um churrasco, ingeriu bebidas alcoólicas e consumiu drogas antes de voltar para casa. Ele afirmou que foi dormir e que a namorada teria ido tomar banho.
Ao acordar, ele teria percebido que Juliana ainda estava no banheiro e que vazava água pela porta, quando resolveu ir ver se estava tudo bem.
Familiares da vítima informaram às autoridades que o casal tinha histórico de brigas. Rogério foi autuado por feminicídio e fraude processual.