O Ministério Público
de Goiás denunciou, nesta segunda-feira (7), o padre Robson de Oliveira
e mais 17 pessoas por organização criminosa, apropriação indébita, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro doado por fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno (Afipe).
Segundo a denúncia, o padre comandava um esquema que desviava as doações dos frequentadores. A defesa do padre garante que não há nada de novo e reafirmou que o padre é inocente. Já a Afipe disse que confia na Justiça e espera que, ao final do processo, todas as dúvidas sejam esclarecidas.
Entenda
Segundo investigações da Operação Vendilhões, o dinheiro desviado teria sido usado para comprar bens como fazendas e casas na praia. O valor deveria ser destinado para a construção da nova basílica, que ainda está em fase inicial de obras, em Trindade (GO).
Ainda foi apontado que o padre Robson comandava a organização criminosa e transferia grandes valores para empresas. A ideia seria utilizar o dinheiro das entidades como seu, sem prestar contas.
Segundo o MP, a organização de Robson era dividida em quatro núcleos: Operacional, Laranjas, Beneficiários e Cabriny. Familiares do padre também estão envolvidos no esquema de desvios e o ajudavam em todo o processo.