Robson ficou famoso por celebrar missas na TV e por ser líder da Basílica do Pai Eterno, em Trindade
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Robson ficou famoso por celebrar missas na TV e por ser líder da Basílica do Pai Eterno, em Trindade

A Justiça determinou, nesta terça-feira (6), o trancamento da ação penal que investiga o padre Robson pela suspeita de desvio de R$ 120 milhões doados por fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno, responsável pelo Santuário Basílica de Trindade. O Ministério Público do Estado de Goiás informou que aguarda ser notificado para tomar as medidas necessárias.

Padre Robson era investigado por organização criminosa, lavagem de capitais e apropriação indébita. O padre foi investigado no âmbito da 'Operação Vendilhões', para apurar denúncias de desvios de doações de fiéis à Associação Filhos do Pai Eterno.

A suspeita é de que o dinheiro dado pelos fiéis, que deveriam ser destinadas à construção do novo santuário e a ações de evangelização, estariam sendo usadas para fins pessoais do padre, para comprar, entre outros bens, casas de luxo e fazendas milionárias.

Ao todo, os desvios seriam na casa de R$ 120 milhões. Para se ter uma ideia, o padre teria usado o dinheiro da entidade para comprar uma fazenda que custou R$ 6,3 milhões, em Abadiânia, e uma casa na praia de Guarajuba, na Bahia, pelo valor de R$ 3 milhões.

"Constatou-se que os gastos de boa parte das doações não tinha vínculo com questões religiosas, mas com outros negócios, como a compra de imóveis, propriedades rurais, cabeças de gado e emissoras de rádio", disse o MP.

Com a denúncia, Padre Robson  se afastou do cargo temporariamente por causa da investigação. Ele também era o reitor da Basílica, posição da qual também foi retirado.

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