Presidente da República, Jair Bolsonaro
Marcos Corrêa / PR
Presidente da República, Jair Bolsonaro

Nesta segunda-feira (23), o presidente Jair Bolsonaro voltou a defender a utilização do " boi-bombeiro ", citado pela ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para conter os incêndios que tomam conta do Pantanal . As informações são do portal Correio Braziliense .

"Fogo lá no Pantanal. No passado, a gente podia deixar o boi comer o capim acumulado, agora não pode mais. Então, acumula uma massa vegetal morta muito grande e, quando vem o fogo, incendeia e o negócio é uma barbaridade. É o boi-bombeiro. Quando fala, é galhofa. O pessoal que nunca pisou no capim falando mal do produtor rural", disse Bolsonaro em conversa com apoiadores na manhã desta segunda-feira, em frente ao Palácio da Alvorada.

Ministro do Meio Ambiente


No mês passado, o ministro do Meio Ambiente , Ricardo Salles , eximiu o governo de culpa pelas queimadas no Pantanal e defendeu a criação de gado na área para reduzir a "massa orgânica" . Salles também estava de acordo com uma proposta feita dias antes por Tereza Cristina, que concordava com a ampliação das regiões de pastagens para a redução das queimadas . "Se nós tivéssemos um pouco mais de gado, o desastre teria sido menor", disse a ministra, na ocasião.

A medida defendida por Bolsonaro e seus ministros é vista como "equivocada" por diversos especialistas e organizações socioambientais, como o Greenpeace, uma vez que não existem dados científicos que sustem a tese de que focos de incêndio possam variar conforme aumento o tamanho do rebanho no Pantanal.

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