Adolescentes denunciam tortura e mostram marcas de violência em comunidade terapêutica evangélica
Clarissa Levy
Adolescentes denunciam tortura e mostram marcas de violência em comunidade terapêutica evangélica

A Justiça de São Paulo condenou o pastor Juvêncio Faustino dos Santos Filho a 14 anos de prisão pelo estupro de uma criança de 6 anos. Ele era pastor da igreja frequentada pela família da criança, em Santa Bárbara d´Oeste, no interior de São Paulo. Na época, a menina foi convidada pela esposa do pastor para brincar em sua casa com a filha do casal. Quando a mulher saiu para trabalhar, ele atacou a menina e a estuprou.

O crime ocorreu em 2007, mas só agora houve a sentença contra o pastor. Segundo o Ministério Público, o pastor ficou 10 anos foragido da cidade, mas acabou preso na Bahia após estuprar outras duas crianças.

Ele disse ser inocente e afirmou que a menina, hoje uma jovem de 19 anos, mentiu em seu depoimento e que ela quer a todo custo "ceifar" a sua vida, "demonstrando não ter limites para conseguir tal façanha".

Disse também que não estava foragido e que apenas não tinha conhecimento da denúncia, formalizada pelo Ministério Público em 2011. Na sentença, a juíza Camilla Arcaro afirmou que as provas não deixam qualquer resquício de dúvidas de que o pastor cometeu o crime.

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