O Teresiano, na Gávea, suspendeu as atividades até o dia 23 após um aluno do 7º ano ser diagnosticado
Luiza Moraes / Agência O Globo
O Teresiano, na Gávea, suspendeu as atividades até o dia 23 após um aluno do 7º ano ser diagnosticado

Pelo menos doze escolas particulares já teriam registrado casos suspeitos ou confirmados de  Covid-19 desde que as aulas presenciais foram retomadas de forma voluntária, de acordo com informações do Sindicato de Professores do Município (Sinpro Rio).

A entidade, segundo o colunista Ancelmo Gois, recebeu relatos de professores, alunos e funcionários administrativos com sintomas da doença . Mas, para especialistas, não há motivo para alarme. Eles afirmam que é esperado o surgimento de casos isolados e que o momento, com sucessivos dias de contágio em queda ou estável, é propício para o retorno, desde que mantidos os cuidados necessários e seguidos os protocolos sanitários.

Entre as escolas citadas pelo Sinpro está o Mopi, que afirmou, em nota, que teve um caso de aluno confirmado com a doença em 23 de setembro. Na ocasião, as medidas sanitárias foram tomadas, mas a turma já retomou as atividades e o aluno está curado, de acordo com a instituição.

Na semana passada, outras três escolas haviam tomado medidas sanitárias por causa da detecção de casos suspeitos de Covid-19 . A escola Eleva, com unidades em Botafogo e na Barra, aumentou o distanciamento e reduziu as turmas após três estudantes serem diagnosticados com o vírus. O Teresiano, na Gávea, suspendeu as atividades até o dia 23 após um aluno do 7º ano ser diagnosticado. E o Colégio Santo Inácio, que na semana passada suspendeu as aulas da 1ª série do ensino médio após um aluno apresentar sintomas da doença, essa semana precisou fechar a secretaria da escola após uma funcionária ter contato com um parente com sintomas, conforme noticiou o jornalista Ancelmo Góis.

O Sindicato das Escolas Particulares ( Sinepe ) diz não ter recebido nenhuma notificação a respeito de casos confirmados ou suspeitos de Covid nas escolas.

Coordenador da comissão de controle de infecção do Hospital Universitário Pedro Ernesto, da Uerj, o infectologista Marcos Junqueira Lago afirma que não há motivo para alarme diante de casos suspeitos ou confirmados detectados isoladamente em escolas: "isso aconteceu no mundo inteiro. Foram registrados pequenos surtos depois da volta (dos alunos )".

O infectologista Edimilson Migowski diz ser importante manter os cuidados: "não se pode relaxar com os protocolos de segurança ".

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