Na última sexta-feira (28), durante entrevista para a agência de notícias Reuters, o governador João Doria afirmou que o estado de São Paulo garantiria o acesso à vacinação mesmo que não recebesse auxílio do Governo Federal para o desenvolvimento e produção da CoronaVac, feito em parceria com o laboratório chinês Sinovac.
Questionado sobre o tema durante coletiva de impresa nesta segunda, Doria
voltou a confirmar seu posicionamento e exaltou a produção do Instituto Butantan, que, segundo ele, é três vezes maior do que a da Fiocruz.
"Isso não desmerece a Fiocruz , ela precisa e deve ter o apoio do Governo Federal, mas volto a repetir: não vejo nenhuma razão de ordem técnica que impeça a destinação de recursos ao Butantan, instituto que já é o maior provedor de vacinas para o Ministério da Saúde através do SUS e que já tem, em estágio avançado, a sua vacina", afirmou o governador.
Na sequência, Doria voltou a citar o mês de dezembro como o prazo para a conclusão dos testes da CoronaVac e possível início da imunização no estado de São Paulo , "desde que vencida a terceira etapa de testagem e mediante a aprovação da anvisa".
"Na sequência, com mais recursos, vindos do Governo Federal e também do que estamos recebendo do setor privado, vamos destinar a vacina para os brasileiros de outros estados. Acredito sinceramente que teremos esse apoio, através do Ministério da Saúde. Tudo indica nesse sentido e não vejo nenhuma indicação contrária ao pleito feito pelo Instituto Butantan , da mesma maneira que o governo já definiu para a Fiocruz", finalizou.