Delegada diz que amigo foi
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Delegada diz que amigo foi "perverso" por utilizar da intimidade para estuprar a vitima

 Um motoboy, de 22 anos, foi preso nesta segunda-feira, em Campo Grande, na Zona Oeste do Rio, suspeito de estuprar a uma amiga dele, de 19 anos. A vítima esteve na Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) da Zona Oeste na última segunda-feira (24) para denunciar o abusador. A delegada Mônica Areal, titular da especializada, determinou que uma equipe fosse procurar o motoboy.


A vítima contou que havia saído com o amigo para uma "balada", em Campo Grande, e bebeu muito, ficando embriagada . Ela disse aos policiais se lembrar que acordou na casa do motoboy sem as roupas . Em seguida, ele saiu do banheiro e teve relações sexuais com a vítima por duas vezes. A jovem, ao perceber o que havia acontecido, questionou o homem, que disse: " fiz besteira".

A polícia chegou até o endereço do motoboy porque ele, aproveitando o fato de a vítima estar alcoolizada , pegou o celular dela para pedir um carro de aplicativo. Durante o depoimento, de acordo com os investigadores, o suspeito mentiu em alguns pontos sobre o ocorrido e entrou em contradição. Ele foi encaminhado para o sistema prisional.

'Perversidade', diz delegada

A delegada Mônica Areal citou que o motoboy agiu de modo perverso , uma vez que se aproveitou da condição de amigo para abusar da vítima.

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"Essa vítima, em particular, está muito consciente de que ela é vítima. Está muito consciente de que ela não deve nada a ninguém por estar alcoolizada. Inclusive ela estava na companhia de alguém que era um amigo que podia ampará-la. Então ela até bebe mais porque ela sabe que ele vai estar ali para protegê-la. A perversidade desse caso é bem maior . Porque ela fica muito mais tranquila", disse.

Segundo a policial, a vítima confiava no suspeito:

"Eles já saíam juntos. Isso (a embriaguez) não justifica de jeito nenhum um estupro ".

Mônica informou que o estupro de vulnerável - neste caso por a vítima estar alcoolizada - tem a pena maior, de 8 a 15 anos.

"Não só a mulher alcoolizada não pode ser abusada, não pode ter sua dignidade sexual violada como um homem também que está alcoolizado, que não tem condição de dizer não, não pode ser estuprado. Ninguém pode ter a sua intimidade violada ", afirmou a delegada.

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