Após picar o estudante de medicina veterinária Pedro Henrique Krambeck Lehmkuhl, de 22 anos, a naja foi transferida do Distrito Federal, nesta terça-feira (11), para o Instituto Butantan, em São Paulo. Uma víbora-verde-de-voguel também foi levada para a capital paulista.
Os répteis estavam no serpentário da Fundação Jardim Zoológico de Brasília. Entretanto, a administração do local já havia declarado que não podia ficar com a naja de forma definitiva .
"Atualmente, a instituição possui a concepção de zoológico moderno, ou seja, as espécies mantidas nela devem atender a propósitos de conservação, pesquisa e educação com bem-estar e planejamento com base científica. Além desses critérios , são levados em consideração fatores relacionados à infraestrutura e à segurança, sobretudo em casos de espécies peçonhentas", afirmou o zoo em comunicado.
Chegada em São Paulo
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Por meio das suas redes sociais, o Instituto Butantan afirmou que "após tratativas com o IBAMA para definir o destino das cobras apreendidas no último mês de julho, os animais chegaram em São Paulo pelo Aeroporto Internacional de Guarulhos."
Segundo o instituto, agora, as cobras serão registradas, passarão por exames clínicos gerais e ficarão em quarentena por um período de 30 a 40 dias. Somente após isso será definido se elas serão destinadas para exposição no Museu Biológico ou para atividades cientificas e educação ambiental.
Relembre o caso
O estudante de veterinária Pedro Henrique Santos Krambeck Lehmkul, 22 anos, entrou em coma induzido após ser picado por uma cobra naja que seria de estimação. O incidente aconteceu no dia 8 de julho, em Brasília.
Ele foi tratado com soro vindo do Instituto Butantan, de São Paulo, especializado nesse tipo de caso e seu estado era considerado grave , já que Pedro ficou na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Maria Auxiliadora.
Pela posse do animal sem registro, o estudante foi multad
o em R$ 2 mil. Ele é investigado
por ligação com o tráfico de animais silvestres.