A reunião do comitê de saúde do Estado, que acontecerá nesta quinta-feira (06), deve definir se haverá volta às aulas presenciais em São Paulo em 8 de setembro. Na capital paulista, a diretriz é adiar o retorno o máximo possível.
A preocupação da preifeitura é que os estudantes se infectem nas instituições de ensino, ou no caminho até elas, e transmitam o novo coronavírus (Sars-coV-2) aos seus avós.
A possibilidade de a Prefeitura de São Paulo não retomar as aulas mesmo com autorização do Centro de Contingência é manifestada pelo secretário municipal de Educação, Bruno Caetano .
"Entre a data fixada pelo estado e a efetiva autorização do funcionamento, leva alguns dias. Não é uma abertura imediata. Sempre o município faz a sua análise própria a partir dos protocolos. Então é possível, sim, que mesmo com a abertura do estado a prefeitura não autorize de imediato", diz ele.
A medida valeria apenas para as escolas públicas municipais da capital. Na última quarta (05), a Câmara aprovou a lei que regulamenta a volta às aulas nessas unidades. O texto, porém, não especifica uma data para o retorno e estabelece algumas normas para gerenciar a retomada.
O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), foi aconselhado a ter cautela. Em entrevista a Globonews na última quarta (05), ele disse que as aulas só voltarão na capital com a aprovação da vigilância sanitária, e não por "pressões" externas. Com informações do Uol .