O governo de São Paulo informou que o calendário de retorno às aulas
na capital paulista, previsto para a partir do dia 8 de setembro, está mantido. "Importante falar que os protocolos da educação estão mantidos. Muito mais importante que é a data, é termos as condições obrigatórias sendo cumpridas", disse o secretário de educação, Rossieli Soares.
Houve uma dúvida sobre a manutenção das datas após a divulgação de um estudo realizado pelo pesquisador Eduardo Massad, da Fundação Getúlio Vargas (FGV) , que projetou que 17 mil crianças menores de 5 anos correm risco de morte de covid-19 com o retorno das atividades.
No entanto, segundo Rossieli, o estudo "foi feito elaborado nos dados de hoje e não nos dados que faremos a eventual abertura lá em setembro".
O secretário também afirmou que há erros na pesquisa. "Nós fizemos uma solicitação ao professor Massad para entender aquele estudo. Houve também um engano na divulgação dos números. Quando se falou de 17 mil mortes, este número está errado em até dez vezes. O número de mortes poderia ser, nas condições de hoje, 1.557. Esse dado não é de SP, é do Brasil", continuou o secretário.
"Segundo ponto, não é só para a educação infantil, mas para todas as idades. Os nossos protocolos falam que nós não voltamos nas condições de hoje. A regra precisa estar clara para toda a sociedade", completou Rossieli.