Ex-assessora de Flávio Bolsonaro foi nomeada para o cargo em maio de 2018, antes das eleições.
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Ex-assessora de Flávio Bolsonaro foi nomeada para o cargo em maio de 2018, antes das eleições.

A ex-assessora do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), Lídia Cristina dos Santos Cunha, que é investigada no inquérito das “rachadinhas” foi nomeada pelo prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) para um cargo na Secretaria de Legado Olímpico.

O Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) investiga o envolvimento de Lídia no esquema de lavagem de dinheiro envolvendo funcionários do gabinete de Flávio na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj)

Depois que Flávio foi eleito para o senado, em 2018, o jornal O Dia noticiou que a assessora havia sido nomeada em maio e tinha um salário de mais de R$ 5 mil por mês. Entretanto, segundo o veículo, ela nunca foi trabalhar.

Segundo o jornal, ela e recebia da Alerj, mas trabalhava para o partido. Em março de 2019, ela perdeu seu cargo de secretária-geral no diretório do partido e foi substituída pela deputada estadual Alana Passos.         

A nomeação acontece um mês depois de Crivella ter tirado a subsecretaria de Legado Olímpico da Casa Civil e ter criado uma secretaria para isso, que é comandada por Alan Passos. Lídia foi nomeada para o cargo mais baixo disponível na secretaria. Entretanto, seu salário ainda não é conhecido e, por ser acrescido de bônus, só deve ser colocado no site da transparência da prefeitura carioca no próximo mês.

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