Bruno Covas, prefeito de São Paulo
Governo do Estado de São Paulo
Bruno Covas, prefeito de São Paulo

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), explicou nesta quinta-feira (2) em entrevista à GloboNews porque os parques da capital paulista não foram contemplados nessa fase de retomada das atividades e disse quais critérios forma utilizados para determinar quais serviços continuariam suspensos.

De acordo com o prefeito, os parques vão continuar fechados porque "geram menos empregos" e por conta de a ordem de serviços prioritários para serem retomados é proporcional ao número de empregos gerados pelo setor. Fica de fora, por exemplo, a relevância da atividade.

"É importante ficar claro que a ordem de abertura das atividades é determinada em relação a quantos empregos elas geram. Se a gente fosse escolher as atividades mais importantes, a gente abriria escolas, museus, parques", afirmou Covas. "Priorizamos os setores mais vulneráveis, que mais geram atividade econômica", completou.

Apesar de explicar o motivo, Covas ainda disse que, embora não exista previsão para a reaberura dos parques, ele espera ter essa informação já na semana que vem e disse que só então uma data será definida para que isso ocorra.

Na próxima semana, restaurantes poderão voltar a funcionar das 11h às 17h. Questionado sobre casos de pizzarias, por exemplo, que costumam ficar abertas até mais tarde, Covas afirmou que não há previsão de haver exceção para esse tipos de estabelecimentos.

"Nós vamos seguir as determinações do estado e os restaurantes devem fazer o mesmo. A determinação do Centro de Contingência vale para todo o estado, o governo não pode abrir exceção por conta das pizzarias da capital. Se vai abrir pizzaria à noite, bares vão pedir pra funcionar até mais tarde, aí não conseguimos segurar [as pessoas em casa]."

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