A mãe do menino Rafael Winques, de 11 anos, assassinado na cidade de Planalto, no Rio Grande do Sul, mudou o depoimento e confessou na última sexta-feira (26) que asfixiou o filho até a morte após o garoto não dormir mesmo com uma dose dobrada de remédio ministrada por ela.
Em conversa com os policiais, Alexandra Dougokenski afirmou que estava irritada com o filho porque ele não dormia e ficava jogando no celular. Ela teria, por volta das 2h, dado dois comprimidos de diazepam ao garoto, mas horas depois pegou o menino jogando no celular novamente.
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“Naquele momento ela perdeu o controle da situação e resolveu estrangular ele”, afirmou o delegado, Eibert Moreira Neto, em coletiva de imprensa. A defesa de Alexandra afirmou que a cliente foi coagida pela polícia a prestar nova declaração e negou a versão dela.
Relembre o caso
O corpo de Rafael Winques foi encontrado na cidade de Planalto, no norte do Rio Grande do Sul, dez dias após a mãe do garoto denunciar o desaparecimento dele. Na ocasião, a mãe, Alexandra, confessou o crime e disse que matou o filho acidentalmente após ministrar uma dose excessiva de remédio no garoto. A perícia no corpo, porém, detectou que Rafael foi asfixiado.