Na última quarta-feira (17), Drauzio Varella participou de um evento, o Brazsil Forum UK, para falar sobre o futuro do SUS. À ocasião, o médico disse que o Ministério da Saúde foi destruído e paralisado completamente durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-coV-2). Segundo o médico, a pasta não deu “orientação centralizada” para o combate à Covid-19 .

O médico Drauzio Varella, em imagem captada em um dos vídeos que publica em seu canal no YouTube
Divulgação
O médico Drauzio Varella, em imagem captada em um dos vídeos que publica em seu canal no YouTube

Drauzio Varella defendeu ainda o isolamento social como “única arma para reduzir o número de infecções”. A médica e professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro Ligia Bahia reconheceu que o SUS é “frágil”, mas lembrou que é um mérito que o Brasil tenha um “sistema público e universal de saúde”. “Isso tem uma importância enorme para um país de renda média, um país que é capitalista periférico”, disse Ligia.

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Também presente ao painel, o líder comunitário e coordenador nacional do G10 das Favelas, Gilson Rodrigues, acredita que a fragilidade do SUS vem da “falta de gestão”. Ele citou que, em Paraisópolis, criaram medidas para combater o coronavírus. Um exemplo é a existência de um voluntário a cada 50 casas para ajudar as pessoas a ficarem em casa, distribuir doações e chamar ambulância.

Na última segunda-feira (15), completou-se um mês que Nelson Teich deixou o Ministério da Saúde . Após a demissão do médico, o general Eduardo Pazuello assumiu a pasta como ministro interino. Contabilizando 960 mil contaminados e 46 mil óbitos por Covid-19 , o Brasil tem batido recordes negativos em ambos tópicos com frequência.

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