Queiroz não resistiu à prisão
Polícia Civil / Rede Globo / Reprodução
Queiroz não resistiu à prisão

Os policiais que cumpriram ordem de prisão contra Fabrício Queiroz na manhã desta quinta-feira (18) apreenderam R$ 900 na casa onde ele estava escondido, em Atibaia, interior de São Paulo. Além disso, também foram recolhidos dois aparelhos de telefone celular, documentos pessoais e papeis, segundo os investigadores.

Queiroz foi encontrado na casa que pertence ao advogado Frederick Wassef , responsável pela defesa da família Bolsonaro, inclusive do presidente Jair Bolsonaro. Queiroz estava na residência há um ano, segundo a polícia . Em entrevista a Globonews, em setembro do ano passado, Wassef disse que não sabia onde estava o ex-assessor de Flávio Bolsonaro.

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A polícia de São Paulo informou que só cuidou da logística da prisão, e que todas as informações a respeito da investigação seriam repassadas ainda nesta quinta-feira pelos promotores do Ministério Público no Rio de Janeiro, para onde Queiroz foi levado.

"O MP nos passou a informação de que ele (Queiroz) estava em Atibaia apenas ontem à tarde", disse ao GLOBO Nico Gonçalves, delegado da Divisão de Capturas da Polícia Civil de São Paulo.

Troca de mensagens

Autoridades chegaram ao endereço de Fabrício Queiroz graças a uma mensagem identificada em um telefone celular apreendido em buscas e apreensões determinadas pelo Ministério Público do Rio. A mensagem informava que o ex-funcionário da família Bolsonaro estava escondido em Atibaia, em imóvel do advogado Frederick Wassef.

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A informação foi repassada no início desta semana à Polícia Civil paulista, a quem coube confirmar o endereço e prender Queiroz após a decretação de sua prisão. De acordo com fontes do governo de São Paulo, a polícia não chegou a fazer operações de campana ou monitoramento de movimentações de Queiroz, já que a informação sobre seu endereço chegou praticamente junto com a ordem de prisão.

Em Atibaia, agentes da Polícia Federal reviraram todos os cômodos do imóvel. Imagens mostram armários sendo abertos e colchões levantados, um deles usado de apoio por Queiroz enquanto os policiais cumpriam os mandados.

Queiroz chegou a ser levado para o Instituto Médico Legal (IML) para fazer exame de corpo delito e depois encaminahdo à sede do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). Ele, no entanto, só prestará depoimento no Rio de Janeiro. Em seguida, o ex-assessor de Flávio Bolsonaro foi encaminhado para o aeroporto do Campo de Marte, de onde embarcou num helicóptero .

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