Estado de São Paulo é o mais atingido pela Covid-19
Edilson Dantas / Agência O Globo
Estado de São Paulo é o mais atingido pela Covid-19

Em meio a uma reabertura econômica durante a pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) e à retomada de atividades em shoppings, comércios de rua de campeonatos de futebol, seis estados brasileiros ainda estão com mais de 80% das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) ocupadas com pacientes com a Covid-19. As informações são do jornal Folha de S. Paulo , que coletou os dados junto ás secretarias estaduais de Saúde.

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Das 27 unidades da federativas do Brasil, só cinco tiveram uma redução percentual da ocupação dos leitos de UTI para Covid-19 se for considerado o perído de 17 de abril a 15 de junho, o que mostra um cenário pior no avanço da doença nos últimos dois meses.

O levantamento mostra que houve diminuição das diferenças nos cenários dos estados. Com exceção de Mato Grosso do Sul, todos os estados têm mais de 50% ocupação dos leitos para pacientes graves. Em abril, esse número era nove estados.

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De acordo com dados desta quarta-feira (17) do Ministério da Saúde, o Brasil registrou 1.269 novas mortes causadas pela Covid-19 em 24 horas, fazendo o total subir para 46.510.

O número de casos confirmados da doença foi para 955.377. Desse total, 32.188 casos só de ontem para hoje. Seguindo esse ritmo, a previsão é que o País ultrapasse até o final desta semana a marca de 1 milhão de contaminações pelo novo coronavírus.

O estado de São Paulo segue liderando no número de mortes, com 11,5 mil. O Rio de Janeiro está em segundo lugar, com 8,1 mil notificações.

Nesta segunda-feira (15) Acre, Rondônia, Espírito Santo e Rio Grande do Norte enfrentavam um cenário crítico, com mais de 80% dos leitos de UTI ocupados. Já estados como a Bahia, Mato Grosso e Sergipe aparecem em rota de crescimento na ocupação dos leitos, sendo que existe a possibilidade de colapso do sistema de saúde nas próximas semanas.

Estados que já passaram por essa etapa de colapso, como Amazonas, Pernambuco, Ceará e Rio de Janeiro começam a ter redução na pressão sobre os hospitais destinados para tratar a Covid-19.

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