O governo de São Paulo anunciou, nesta terça-feira (16) o cancelamento da contra de 3 mil respiradores
que seriam auxiliares para conter a pandemia da Covid-19 no estado, gerando mais leitos de UTI disponíveis. De acordo com o secretário de saúde José Henrique Germann, o o motivo seria a quebra de acordo por parte da intermediária britânica Harrison & Co.
Leia mais:
- Surto de Covid-19 surpreende especialistas em países africanos
- Com novo recorde diário, mortes por Covid-19 chegam a 11 mil em SP
"Com um dos fornecedores, o contrato terminou ontem e, nesse sentido, não houve a entrega total do que estava acordado. Em questão disso, está cancelado o contrato . Passaremos de uma fase operacional para uma jurídica de encerramento", afirmou Germann. Segundo ele, apenas 30% dos respiradores chegaram ao Brasil.
O contrato - no valor de US$ 100 milhões, com a parcela de US$ 44 milhões paga antecipadamente - assinado no dia 23 de abril, gerou uma investigação por parte do Ministério Público e Tribunal de Contas do Estado ( TCE ). As primeiras 500 unidades do equipamento deveriam ser entregues até o final de abril.
No dia 5 de junho, questionado sobre a postura do estado a respeito de um possível atraso na entrega de respiradores, o governador João Doria foi incisivo ao afirmar que "se os respiradores não estiverem no porto de Santos ou no aeroporto de Guarulhos", a compra seria cancelada e os recursos deveriam ser devolvidos.