A luta dos profissionais da saúde na pandemia do novo coronavírus é diária e, por muitas vezes, eles são expostos ao vírus por não possuir os equipamentos de proteção adequados. Isso tem consequências sérias e, conforme divulgado pelo jornal O Globo , só no Rio de Janeiro já são 35 mortos – sendo pelo menos 11 médicos, 21 técnicos de enfermagem e três agentes comunitários.  

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O técnico Alan Patrick é uma das vítimas da Covid-19 . O profissional morreu com 38 anos e é umas das pessoas se arriscaram para ajudar a salvar vidas. A mãe de Alan, Regina Evaristo, disse em entrevista à Rede Globo que se o seu filho estivesse vivo com certeza estaria fazendo plantão neste feriado prolongado.

O que mais preocupa a família de profissionais da saúde como Alan é o evidente colapso na rede pública. Diariamente é divulgado que o número de casos não para de crescer e os leitos de UTI estão ficando cada vez mais escassos. A técnica de enfermagem Anita de Souza Viana morreu, aos 63 anos, por falta de vaga no próprio hospital em que trabalhava no Rio de Janeiro. Segundo O Globo, ela estava em estado grave, foi transferida de uma unidade municipal para uma estadual, mas não resistiu.

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A situação agravante deixa os profissionais da saúde receosos e um grupo de médicos do coletivo Nenhum Serviço a Menos, de trabalhadores da rede pública, fez um protesto na última sexta-feira (1) com faixas que diziam o seguinte: “Quarentena geral para não adoecer, renda mínima para sobreviver, leitos para todos não morrer!”.

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