Epicentro da Covid-19, São Paulo tem alta demanda por respiradores
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Epicentro da Covid-19, São Paulo tem alta demanda por respiradores

Com quase 2 mil mortes e mais de 21 mil casos de infectados pelo novo coronavírus, São Paulo vê a pressão sobre a rede hospitalar aumentar com o avanço da Covid-19. O problema se agrava porque mesmo sendo o epicentro de contaminação no país, o estado governado por João Doria não recebeu nenhum dos respiradores prometidos pelo Ministério da Saúde.

O Palácio do Planalto patina nas decisões sobre aquisições de respiradores para o país. Após desistir de comprar 15 mil equipamentos da China e firmar acordos com empresas nacionais, o governo federal não entregou um único aparelho de ventilação mecânica para o sistema de saúde paulista.

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O Governo Federal promete 14 mil respiradores de UTI e de transporte até o final de julho, mas só entregou cerca de 300 até agora - os estados beneficiados foram Amazonas, Paraná, Amapá, Espírito Santo, Pará, Piauí, Rio de Janeiro e Santa Catarina. São Paulo contabiliza cerca de 8 mil pessoas internadas por suspeita ou confirmação de Covid-19, sendo 3.106 pacientes em UTI.

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A taxa de ocupação dos leitos de UTI para atendimentos a Covid-19 também sofre com a pressão provocada pelo avanço da doença e a falta de apoio da União ao estado. Nesta segunda, o índice atingia 59,8% em âmbito estadual, mas saltava para 78,4% na Grande São Paulo.

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