O Dia das Mães voltou a ser pauta da coletiva do Governo do estado de São Paulo nesta segunda-feira (27). A data, segunda maior em volume de vendas para o comércio de varejo, não será suficiente para quebrar as medidas de isolamento social em São Paulo, que vão até o dia 10 de maio. 

Perguntados pela jornalista Eduarda Esteves, do iG , se existia alguma possibilidade de negociação para aproveitar a segunda data mais rentável para o comércio, o governador João Doria e o prefeito Bruno Covas negaram de forma enfática. 

Governador João Doria
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Governador João Doria

"Do ponto de vista do governo do estado, não há exceção; não houve para a Páscoa e não haverá para os dia das mães, como não haverá para feriados. Até dia 10 de maio nós teremos uma quarentena obrigatória, exceto para o comércio essencial. Os demais devem manter suas portas fechadas, mas podem fazer o atendimento online", disse Doria , que relembrou que a data fora institucionalizada por seu pai, em 1949.

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Bruno Covas , afirmou que as medidas seguirão normalmente e que comércios não essenciais que abrirem as portas devem ser denunciados. "Sem nenhuma chance. A gente continua com a quarentena. Peço que pessoas denunciem a abertura de comércios não essenciais no 156, nós estamos com 2 mil fiscais da subprefeitura voltados para isso. Muito mais importante do que o comércio do Dia das Mães é a proteção da vida", reforçou.

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O assunto já havia rendido na coletiva anterior, na última sexta-feira. Na ocasião, Doria sugeriu que Dia das Mães fosse adiado excepcionalmente para o último domingo do mês de agosto.

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