O governo do Maranhão
envolveu 30 pessoas e o montante de R$ 6 milhões para adquirir 107 respiradores e 200 mil máscaras da China
. Após ser atravessada pela Alemanha, EUA e pelo próprio Brasil, a gestão de Flávio Dino
(PCdoB) montou logística não usual para obter equipamentos chineses.
Com ajuda de uma importadora maranhense, o governo estadual negociou com uma empresa de Guangzhou, na China, que enviou os respiradores para a Etiópia, com o intuito de escapar do radar da Europa e dos EUA.
Leia mais: União Europeia pede desculpas à Itália por demora em agir contra Covid-19
A carga que saiu da china e aterrissou em São Paulo teve o frete pago pela mineradora Vale, segundo O secretário estadual de Indústria e Comércio, Simplício Araújo.
Veja também: Sem hospitais de campanha, Rio de Janeiro tem 88% dos leitos de UTI ocupados
Ao chegar a São Paulo, os equipamentos foram colocados em avião fretado da Azul e mandados para o Maranhão, para, só lá, ser desembaraçada na Receita. A liberação na alfândega não foi feita em SP para evitar que o governo federal retivesse os respiradores, como tem acontecido. A operação durou 20 dias e os equipamentos desembarcaram em São Luís na terça -feira (14).