Presidente da Comissão Europeia pediu desculpas à Itália no Parlamento Europeu
Reprodução/Twitter Ursula von der Leyen
Presidente da Comissão Europeia pediu desculpas à Itália no Parlamento Europeu


A presidente da Comissão Europeia - orgão executivo da União Europeia -, Ursula von der Leyen , pediu desculpas à Itália nesta quinta-feira (16) pela “ausência” nas fase inicial da pandemia de covid-19 , doença causada pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) em um de seus Estados fundadores.  

A declaração foi dada em pronunciamento no Parlamento Europeu , em meio às negociações para decidir quais instrumentos financeiros a UE usará para combater a crise econômica provocada pelo coronavírus.   

“É verdade que muitos estavam ausentes quando a Itália precisava de ajuda no início desta pandemia. E é verdade, a União Europeia deve agora apresentar sentidas desculpas à Itália, e o faz. Mas as desculpas só valem se se muda o comportamento”, disse Von der Leyen, que chefia o poder Executivo do bloco.

Falta de apoio

A Itália reclama de falta de auxílio por parte da UE quando o novo coronavírus começou a se espalhar pelo país, entre o fim de fevereiro e o início de março. Além disso, tenta emplacar a criação de títulos de dívida comum para a zona do euro, os chamados “eurobonds” ou “coronabonds”, como principal instrumento de combate à crise financeira provocada pela pandemia.   

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A proposta tem o apoio de outras nações do sul da UE, como Portugal e Grécia, mas enfrenta resistência no norte, principalmente nos Países Baixos e na Alemanha.   

“A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, hoje se desculpou com a Itália, admitindo que muitos países não estiveram presentes no início da pandemia, quando precisávamos de ajuda. Suas palavras são um importante ato de verdade, que faz bem à Europa e à nossa comunidade”, disse o ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio.   

“Agora a UE precisa ter a coragem de defender e tutelar todos os povos. Precisamos de uma Europa mais solidária. Está em curso uma das tratativas mais importantes de nossa história.   Defendendo a Itália, defendemos também a integridade da UE”, acrescentou

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