O governador Carlos Moisés (PSL), de Santa Catarina, decidiu ontem, 12, que o estado deve suspender quarentena e afrouxar regras de funcionamento de comércios e. Prefeitos de cidades como Chapecó e Joinville já se prontificaram a acatar o decreto, mas Gean Loureiro (sem partido) decidiu não acatar as medidas previstas no decreto e manterá a restrição de circulação de pessoas e de abertura de estabelecimentos em Florianópolis .
Dados divulgados ontem pela Secretaria Estadual da Saúde de Santa Catarina confirmaram 776 casos e 24 mortes no estado.
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Segundo o estado, poderão voltar a funcionar hotéis, restaurantes, cafés, bares e comércios de rua, desde que a capacidade dos estabelecimentos não ultrapassem 50% da capacidade. O uso de máscaras é obrigatório em todos os funcionários. Trabalhadores que pertencem ao grupo de risco devem ser afastados sem descontos salariais.
No entanto, em uma live realizada neste fim de semana, Loureiro afirma que, em Florianópolis, os comércios continuarão fechados por, pelo menos, mais uma semana. O prefeito afirma que decisão se baseia em estudos realizados pelo comitê de crise da Secretaria de Saúde de Florianópolis.
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Ele relembra, ainda, que a capital de Santa Catarina foi uma das primeiras a adotar as medidas de distanciamento social e de fechamento de comércios. “O que nós fizemos provavelmente diminuiu 3 ou 4 vezes o número de contaminados que teríamos", afirmou. O prefeito anunciou também que, a partir de 17 de abril, o uso de máscaras caseiras será obrigatório para evitar propagação da Covid-19 .
Usando dados do estudo, Loureiro afirma que, caso os comércios abram, é prevista a morte de pelo menos 300 pessoas em 45 dias.