O centro de contingência do coronavírus passa a ter uma rede de pesquisas especializada em prevenir e tratar a doença. A iniciativa foi criada para estabelecer protocolos para diagnóstico, viabilizar o desenvolvimento de medicamentos e estudar a possibilidade da criação de uma vacina eficaz contra o vírus. Além de desenvolver pesquisas próprias, o Centro de Contingência do Coronavírus pretende participar dos estudo internacionais sobre a doença. Atualmente, há cerca de 80 protocolos em andamento em diversos países.
Serão 3 frentes de ação : a primeira, será focada em pesquisas , direcionadas para os cenários do Estado de São Paulo, Brasil e mundo. O segundo grupo ficará responsável pelas ações de comunicação , programando workshops, cursos e palestras. Já a terceira frente, aborda os protocolos de assistência , sugerindo fluxos e possibilidades de otimizar os atendimentos da rede de saúde, objetivando contribuir para os protocolos operacionais estabelecidos pela Secretaria de Estado da Saúde.
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A rede de pesquisas reunirá instituições renomadas como os institutos Butantan, Adolfo Lutz, Emílio Ribas e de Medicina Tropical, além do Hospital das Clínicas da FMUSP e das grandes universidades públicas de São Paulo – USP, Unicamp, Unesp e USP Ribeirão Preto.
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“Vamos fazer um grande esforço científico em busca de soluções terapêuticas e também de prevenção por vacina. São Paulo tem muito a contribuir, pois possui instituições de pesquisa científica reconhecidas mundialmente”, afirma o infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência.
A intenção é que as pesquisas desenvolvidas sejam financiadas não só por órgãos públicos, mas também pela iniciativa privada.