Os policiais militares do Ceará
não fecharam acordo sobre o fim do motim
que já dura 11 dias no estado após a quarta reunião que teve com Ministério Público do Ceará e a comissão formada pelos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado.
Segundo informações do jornal O Estado de São Paulo , a comissão informou que os PMs amotinados exigiram a presença do ex-deputado federal Cabo Sabino e da líder das mulheres policiais para dar continuidade às negociações.
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De acordo com o procurador-geral de Justiça cearense, Manuel Pinheiro, a justificativa é de que o ex-deputado tem um mandado de prisão em aberto por ter liderado os motins. Apesar do pedido, Pinheiro disse que não vai negociar com uma pessoa que exige essa condição.
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Outra reivindicação dos policiais é para que os participantes da paralisação sejam anistiados.
Diante da falta de perspectiva de um acordo, o presidente Jair Bolsonaro prorrogou em uma semana o decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO), de modo que as Forças Armadas possam ficar no Ceará por mais sete dias.
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Em uma transmissão no Facebook nesta quinta (27), Bolsonaro chegou a dizer que não faria a renovação e que a GLO é somente para casos de emergência. A resposta veio depois que o governador Camilo Santana (PT) pediu a prorrogação.