O nível do rio Pinheiros é o maior nos últimos 15 anos, de acordo com a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia). Durante a madrugada e início da manhã desta segunda-feira (10), choveu 66% do esperado para todo o mês de fevereiro. Assim, o governo do Estado de São Paulo trabalha em regime de urgência para conter as enchentes.
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Equipes do Governo do Estado trabalham desde a madrugada desta segunda-feira (10) para atender ocorrências provocadas pelas fortes chuvas que atingem a Região Metropolitana de São Paulo e provocam o transbordamento dos rios Tietê e Pinheiros . O volume de chuvas em alguns pontos da capital atingiu 100 mm em três horas – praticamente a metade da média prevista para todo o mês. A Defesa Civil recomenda que as pessoas fiquem em casa.
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“Desde cedo tenho acompanhado as chuvas na capital, Região Metropolitana de São Paulo e cidades do interior. A Defesa Civil do Estado está mobilizada junto com a Defesa Civil dos municípios, especialmente São Bernardo, São Caetano e Santo André. Igualmente o setor de transportes, por meio do DER [Departamento de Estradas de Rodagem] e das concessionárias, com atenção redobrada nas rodovias para evitar o trânsito onde há perigo de desmoronamento. Atenção máxima em todo o estado de São Paulo”, disse o governador João Doria.
Os alagamentos afetaram a linha 9-Esmeralda, impossibilitando a circulação dos trens entre as estações Osasco e Santo Amaro. A empresa acionou o Paese (ônibus gratuito) para atender os trechos citados, mas com os alagamentos os veículos circulam parcialmente. A linha 8-Diamante retomou a operação em todo o trecho, após ter circulação parcial mais cedo.
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Há interrupção total ou parcial na circulação dos ônibus da EMTU nas marginais Pinheiros e Tietê e nos municípios de Guarulhos, Taboão da Serra, Osasco, Itapevi, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Cajamar e São Vicente. O Metrô e o VLT da Baixada Santista operam normalmente, sem restrições.