Grupo de brigadistas de Alter do Chão
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Grupo de brigadistas de Alter do Chão

O juiz Alexandre Rizzi , responsável pelo julgamento dos brigadistas acusados pela Polícia Civil do Pará de provocarem incêndios no balneário de Alter do Chão , em Santarém , no Pará, tem familiares que já foram donos de empresas madeireiras. De acordo com informações do jornal Folha de S. Paulo , as duas empresas dos parentes do magistrado foram fundadas em 1980 e estão nos nomes de Germano Clemente Rizzi e a Sirlei Carmen Sangalli Rizzi, que são pais de Alexandre.

Uma dessas empresas era a Indústria e Comércio de Madeiras Rizzi Ltda, que encerrou as atividades em 1998, e a outra era a Germano C Rizzi, que fechou as portas em 2008. Ambas tinham sede em Santarém, no mesmo endereço, e o nome fantasia de Maderizzi.

Alexandre e seu irmão, Rodrigo Rizzi, atuaram como advogados de uma das madeireiras em um processo de execução fiscal movido pela União. Os dois, no entanto, não aparecem no quadro societário de nenhuma das duas empresas.

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Um dos embates que uma das madeireiras teve com uma ONG ambiental aconteceu em outubro de 1994, quando cerca de 30 ativistas do Greenpeace realizaram um protesto que paralisou as atividades do porto de Santarém.

Os ativistas entraram em um navio ucraniano que carregava 40 mil toneladas de madeira para exportação e protestaram o contra o corte ilegal de árvores.

Questionado pela Folha nesta sexta-feira (29) sobre as declarações e sobre a ligação de sua família com madeireiras, Alexandre afirmou por meio de nota que nunca teve conflito com nenhuma organização não governamental.

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O magistrado disse que sabe que isso incomoda bastante, mas que continuará "firme e pronto para julgar quem quer que seja, independentemente de credo, ideologia ou partido político" e que "a interceptação telefônica que deu origem à investigação que tem causado tanto pavor”. Ele estava de férias quando a quebra de sigilo telefônica dos brigadistas foi determinada.

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