O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística ( IBGE ) divulgou na manhã desta quinta-feira (28) a Tábua de Mortalidade, que projeta a incidência da mortalidade no Brasil. Uma pessoa nascida no Brasil em 2018 tinha expectativa de viver, em média, até os 76,3 anos. Isso representa um aumento de três meses em relação a uma pessoa nascida em 2017.
Segundo a Tábua de Mortalidade de 2017, a expectativa de vida naquele anoi foi de 76 anos. O índice dos homens já havia aumentado de 72,2 anos em 2016 para 72,5 anos em 2017, enquanto a das mulheres, de 79,4 para 79,6 anos. O índice de mortalidade infantil (crianças de até um ano) e de mortalidade na infância (de até cinco anos), ainda de acordo com o IBGE, são os mais baixos desde 1940, quando foi observada a primeira fase de transição demográfica, segundo o IBGE.
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As mulheres continuam registrando a maior expectativa de vida: no Brasil, a média foi de 79,9 anos, enquanto a dos homens foi de 72,8 anos. Em 2017, os índices foram, respectivamente, de 77,6 e 70,2 anos. O estado com com o melhor desempenho foi Santa Catarina, onde a média dos dois gêneros foi de 79,7 anos. Os números mais desanimadores são o do Maranhão, onde a expectativa de vida foi de 71,1 anos.
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Os números do IBGE são usados para o cálculo do fator previdenciário do Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). Outro fator levantado pelo instituto, a expectativa de vida aos 65 anos, teve o melhor índice no Espírito Santo: um idoso que completasse essa idade em 2018 viveria mais 20.4 anos. Em Rondônia, por outro lado, esse número cai para 16,1 anos.
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Se levadas em conta a diferença entre homens e mulheres, a melhor expectativa de vida aos 65 anos entre a população feminina e masculina também é a capixaba (22,2 e 18,4 anos, respectivamente). Os piores números entre homens são os do Piauí, com mais 14,7 anos, enquanto as mulheres de Rondônia têm a menor expectativa (17,3 anos).
Mortalidade infantil
Os números de 2018 também dão conta que a probabilidade de um bebê não completar o primeiro ano de vida foi de 12,2 a cada mil nascimentos, contra 12,8 no ano anterios. Se levados em conta o gênero, 13,3 entre mil meninos recém-nascidos morreram antes de completarem um ano. Entre as meninas, esse número cai para 11,4. Já a mortalidade na infância caiu de 14,9 a cada mil para 14,4 por mil entre 2017 e 2018.
A efeito de comparação, em 1940 a mortalidade
infantil
era de 146,6 a cada mil nascimentos. A mortalidade na infância era ainda maior: 212,1 por mil nascimentos. Em 2018, houve, no entanto, um aumento tímido da probabilidade de crianças falecerem entre 1 e 4 anos entre as que morreram antes do cinco: de 14,3 para 14,5%. .