Rebelião no presídio de Altamira, no Pará, deixou ao menos 52 mortos
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Rebelião no presídio de Altamira, no Pará, deixou ao menos 52 mortos

A Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária no Pará vai permanecer mais 60 dias no estado, de 29 de agosto até 27 de outubro, para exercer a coordenação das atividades de guarda, de vigilância e de custódia de presos. A solicitação foi feita pelo governo estadual ao Ministério da Justiça e Segurança Pública.

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A portaria autorizando a manutenção da força-tarefa no Pará está publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira (28). Ela prevê também que a operação terá o apoio logístico e a supervisão dos órgãos de administração penitenciária e segurança pública do estado.

O documento diz ainda que o número de profissionais a ser disponibilizado pelo ministério obedecerá ao planejamento definido pelos entes envolvidos na operação .

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Rebelião

No fim de julho, uma rebelião no Centro de Recuperação Regional de Altamira, deixou 57 presos mortos. Após o conflito, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, atendeu ao pedido do governo do estado e autorizou o envio da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária para o Pará.

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Além disso, dez líderes criminosos que estavam presos em Altamira foram transferidos para presídios federais e mais 46 para outros presídios estaduais.

O número de mortos chegou a 62 detentos. Além dos 57 que estavam na contagem inicial, mais um corpo foi identificado pelo Instituto Médico Legal ( IML ) e quatro morreram durante a operação de transferência para Marabá .

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