A Justiça Federal de Curitiba autorizou a doleira Nelma Kodama a tirar a tornozeleira eletrônica. A decisão é do juiz Danilo Pereira Junior, da 12ª Vara da Justiça Federal.
A doleira costumava postar fotos com o equipamento nas redes sociais. Numa postagem recente, ela publicou a imagem do seu pé com o equipamento ao lado de um sapato chanel.
Em foto enviada ao jornal O Globo , a doleira aparece sem o equipamento. Ela tem o prazo de cinco dias para devolvê-lo e terá que pagar cerca de R$ 8 mil pelos custos de manutenção.
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Conhecida por ter sido presa com 200 mil euros na calcinha em 2014, Nelma já havia sido condenada pelo então juiz Sergio Moro, por corrupção, organização criminosa e evasão de divisas. Posteriormente, fechou acordo de delação premiada com a Lava Jato .
A autorização para retirar a tornozeleira se deu com base no indulto natalino editado pelo ex-presidente Michel Temer, em dezembro de 2017. A norma prevê o cumprimento de um quinto da pena para não reincidentes.
Nelma cumpriu mais de três anos de prisão - entre os regimes fechado e aberto diferenciado. Com isso, o indulto foi concedido.
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Atualmente, a doleira está voltada para o lançamento de um livro que deve contar sua história na Lava-Jato. Segundo Nelma, a obra será será lançado pela editora Matrix.