A Polícia Civil já ouviu 13 testemunhas na investigação sobre o roubo de ouro no Aeroporto Internacional de Guarulhos na última quinta-feira (25). Segundo o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), prestaram esclarecimentos nesta terça-feira (30) funcionários de duas empresas aéreas.
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Três pessoas já foram presas por suspeita de envolvimento no roubo de ouro . Um deles é Petterson Patrício, o funcionário do aeroporto que disse, inicialmente, ter sido feito refém e obrigado a ajudar os criminosos. Petterson e outro homem foram presos no fim de semana.
Supervisor de logística, Petterson chegou junto com a quadrilha e facilitou a entrada do grupo no local onde estava sendo transportado o ouro no Aeroporto de Guarulhos . Ele disse que sua mulher também foi sequestrada pelo bando.
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No entanto, após ter sido confrontado com diversas inconsistências na versão de que era refém dos criminosos, Petterson confessou a participação no assalto, informou a Polícia Civil. Com base nisso, a juíza Ana Carolina Miranda de Oliveira, da comarca de Guarulhos, decretou a prisão temporária de Petterson.
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Na madrugada de segunda-feira (29), a polícia prendeu outro suspeito em flagrante com um carregador de fuzil e munição. De acordo com a investigação, o suspeito ofereceu apoio logístico para passar a carga roubada dos carros usados no assalto para outros veículos.
O roubo
Ao menos 10 pessoas, segundo a polícia, participaram do roubo de ouro . O grupo chegou ao aeroporto por volta das 14h30 de quinta-feira em dois carros disfarçados de viaturas da Polícia Federal. Fortemente armados, renderam os funcionários que faziam a manipulação da carga e os obrigaram a transferir os quase 720 kg de ouro para uma das caminhonetes.
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O metal, dividido em 31 malotes, tinha como destino Nova York, nos Estados Unidos, e Toronto, no Canadá.