O presidente nacional da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Vagner Freitas, considerou que a greve geral convocada por centrais sindicais e movimentos sociais para esta sexta-feira (14) foi positiva e teve grande adesão.
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"É uma greve maior do que a de 2017 [contra a reforma trabalhista] e o mercado financeiro do Brasil vai demonstrar isso. As pessoas não foram trabalhar. O que nós queríamos é que as pessoas cruzassem os braços e não fossem trabalhar", afirmou o presidente da CUT em entrevista coletiva em São Paulo.
Para Freitas, o esvaziamento nas linhas de metrô e ônibus que funcionaram na capital paulista se deu justamente porque a população aderiu à paralização contra a reforma da Previdência e também os cortes nos investimentos para a Educação.
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"Estavam noticiando que a linha de metrô que funciona porque é privada não tinha ninguém porque as outras linhas não funcionaram, mas não é por isso. Está vazia porque o povo não foi trabalhar, porque concordam com nossa proposta", ponderou.
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Freitas também revelou que um abaixo-assinado contra a reforma da Previdência foi feito e que a lista será entregue no Congresso para mostrar que "os sindicatos vão parar esse País de novo caso sejam retirados os direitos dos trabalhadores".
"Nós somos vitoriosos hoje. [A greve de hoje] nos dá muito mais força para continuar lutando e fazer outras greves como essa", finalizou o presidente da CUT .