Cracolândia, no centro de São Paulo
Reprodução/Wikipedia
Cracolândia, no centro de São Paulo

Duas semanas após a aprovação da nova lei antidrogas no Senado , a prefeitura de São Paulo anunciou que irá dar início a ações para realizar internações involuntárias de dependentes químicos na cidade.

A proposta alterou e adicionou alguns pontos ao Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas (Sisnad), decretada pelo presidente no mês passado . Entre as principais mudanças está a a  internação involuntária , ou seja, feita sem o consentimento do paciente. 

Sendo assim, familiares ou responsáveis passam a ter autorização para pedir a internação. O pedido também pode ser feito por servidores públicos da área da saúde, assistentes sociais ou dos órgãos públicos integrantes do Sisnad, com exceção de servidores de segurança pública.

Nesta segunda-feira (3), a prefeitura anunciou a nova fase do programa Redenção, lançado pelo ex-prefeito João Doria (PSDB). De acordo com o coordenador do projeto, Arthur Guerra, a atual gestão de Bruno Covas pretende formalizar parcerias nas esferas estadual e federal. O programa Redenção causou polêmica no início, quando a gestão Doria tentou realizar internações compulsórias, ou seja, determinadas pela Justiça.

"Temos o nosso programa municipal que trabalha primordialmente as internações voluntárias. Estamos fazendo uma integração com o governo estadual, que também trabalha com o modelo de algumas internações involuntárias ", afirmou Guerra. "Nós queremos conversar com o governo federal que tem como uma possibilidade, mas não a única, a internação involuntária para a recuperação desses usuários", completou. 

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