Manifestantes na Praça da Candelária, na região central do Rio de Janeiro
Marcelo Regua/Agência O Globo - 30.5.19
Manifestantes na Praça da Candelária, na região central do Rio de Janeiro

Milhares de manifestantes protestam contra os cortes na educação, na tarde desta quinta-feira, no Centro do Rio. De forma pacífica, os estudantes se concentraram na Candelária às 16h. Agentes da Polícia Militar acompanham o ato.

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O protesto convocado pelas redes sociais reúne estudantes, universitários, integrantes de movimentos sociais e sindicatos. Além do bloqueio de 30% no repasse das instituições federais, o movimento também protesta contra a reforma da previdência.

Por conta do ato, a Avenida Presidente Vargas segue totalmente interditada. Também há bloqueios na Candelária e na Rua 1º de Março. Já a linha 1 do VLT opera apenas entre Praia Formosa e Para dos Museus. A linha 2 segue com circulação normal entre Praia Formosa e Praça XV.

Ao menos 22 Estados, mais o Distrito Federal, registraram manifestações até as 17h desta tarde. São eles: Bahia, São Paulo, Pernambuco, Sergipe, Piauí, Paraíba, Ceará, Alagoas, Rio Grande do Norte, Acre, Pará, Paraná, Santa Catarina, Amapá, Minas Gerais, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Goiás.

A maior parte dos atos realizados na primeira metade do dia se concentrou em cidades do interior. De acordo com a UNE (União Nacional dos Estudantes), os maiores protestos até aqui ocorreram em Salvador e em Brasília, com cerca de 30 mil pessoas em cada um. Na capital federal, inclusive, os estudantes  queimaram um boneco que representava o presidente Bolsonaro e a polícia prendeu um manifestante que estava cobrindo o rosto.

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Os principais alvos dos  manifestantes são o próprio presidente Jair Bolsonaro, o ideólogo Olavo de Carvalho e o ministro da Educação, Abraham Weintraub. O chefe do MEC, lembrado em várias faixas e placas que se referem às "balbúrdias" em universidades reclamadas por Weintraub, foi ironizado também por conta de um vídeo publicado pela manhã , no qual ele usa um guarda-chuva para reclamar que "está chovendo fake news".

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